sexta-feira, 22 de junho de 2007

Livros digitais

Confesso que até há pouco tempo não ligava a termos como web, e-books, digital. A net servia-me para enviar uns mails, pesquisar e pouco mais. Não me dava ao trabalho de olhar para notícias ou suplementos de jornais que tratassem sobre o tema. Eis que a minha atenção, no fim-de-semana passado, foi atraída pelo suplemento do Público. Nele vinha uma artigo de Eric Auchard,sobre um britânico, Andrew Keen, que escreveu um livro, The Cult of the Amateur: How Today's Internet is killing our Culture, em que defende que a Web 2.0 está a destruir a nossa cultura. Keen, considera que o profissionalismo e a experiência estão a desaparecer a favor do amadorismo dos blogues e outros sites, retirando mesmo aos profissionais a sua fonte de rendimentos, uma vez que a ética dos utilizadores da internet se resume ao corta e cola. Dito de outro modo, ladrões digitais. Não tendo lido o livro, e sendo ainda recém chegada a este mundo, parece-me que Keen terá alguma razão no que afirma, nomedamente na falta de respeito pelos autores de tudo o que é copiado por todo o lado na internet. Esta questão parece-me fundamental para quem quer contribuir para transformar a sua Biblioteca numa Biblioteca 2.0, a certificação e o respeito por quem cria. E esta questão leva a outra, e à que fez escrever este texto "Artigo sobre livros digitais e escola". O desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação tem suscitado que se questione o papel do livro impresso no mundo actual, que seria substituido por novas formas e técnicas de produção, reprodução e difusão de conteúdos.(José Afonso Furtado). Na última década assiste-se ao aparecimento de livros em versão digital e de dispositivos de leitura de livros electrónicos, o que me parece excelente, para que os grandes autores e as grandes obras não se percam no torvelinho em que vivemos. É uma forma de chegarmos a quem não tem tempo ou não quer ler em suporte papel.

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